Assistência Social

Assistência Social

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) para crianças e adolescentes a partir de 6 a 14 anos de idade, referenciado ao CRAS Coqueiral/SMASDH/PBH.

O SCFV deve assegurar e oportunizar momentos de convívio familiar e comunitário e o desenvolvimento de relações que fortifiquem os vínculos afetivos entre os usuários do serviço, ampliando a capacidade de se relacionar consigo, com o outro e com o meio ambiente.

As ações socioeducativas devem estar pautadas e norteados pelos direitos de ser, participar e conviver. O SCFV é uma modalidade de atendimento prevista no Conselho Nacional de Assistência Social. Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução n. 109, de 11 de novembro de 2009). Brasília: MDS, 2009b.

O serviço de convivência tem como intuito oferecer proteção aos usuários, de modo a fortalecer as relações entre as crianças, adolescentes, suas famílias e com a comunidade por meio de atividades artísticas, lúdicas, esportivas, culturais, socioeducativas, viabilizando a promoção da saúde, que incentivem a autoestima e autoconfiança, assegurando os direitos, e a inclusão social.

Nosso objetivo é criar uma rede de apoio sólida que permita às crianças e adolescentes crescerem em um ambiente de cooperação, entendendo-se como cidadãos de direitos e também de deveres necessários para o convívio em sociedade, respeitando-se em suas diferenças.

  • OBJETIVOS DO SCFV -06 a 15 anos de idade 

Objetivos Específicos:

  • O serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Familiar e Comunitário (SCFV) tem como objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade social, riscos sociais e seu agravamento ou reincidência. É objetivo do serviço ampliar o acesso aos direitos socioassistenciais e setoriais, melhorando a qualidade de vida dos usuários e suas famílias e:
  • Atender crianças e adolescentes em horário complementar a escola, proveniente das famílias cadastradas no CRAS Vila Coqueiral, contribuindo para a sua socialização por meio de ações socioeducativas/aprendizagens que favoreçam a sua permanência na família e na escola formal;
  • Desenvolver ações socioeducativas promovendo a convivência social, a participação, o direito de ser e de pertencimento, reconhecendo as crianças e adolescentes como sujeitos de direitos em formação e com efetiva participação social;
  • Ofertar a segurança de acolhida de suas demandas, interesses, necessidades e possibilidades;
  • Ofertar uma ambiência acolhedora, respeitando as crianças e adolescentes, bem como suas famílias, em suas individualidades;
  • Identificar as vulnerabilidades e potencialidades do território que impactam no convívio familiar e comunitário;
  • Desenvolver ações socioeducativas contemplando temas transversais sobre infância/adolescência e direitos humanos e socioassistenciais, saúde, meio ambiente, esporte, lazer, ludicidade e brincadeiras.
  • Desenvolver ações socioeducativas que abordem os temas de campanhas da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social;
  • Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formação cidadã;
  • Aumentar o número de crianças e jovens que conheçam as instâncias de denúncias e recursos em casos de violação de direitos;
  • Aumentar o número de jovens autônomos e participantes na vida familiar e comunitária, com plena informação sobre seus direitos e deveres;
  • Reduzir, junto a outras políticas públicas, índices de violência entre jovens; uso/abuso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce;
  • Reduzir e prevenir situações de isolamento social e de institucionalização, e a segregação de crianças, adolescentes, jovens e idosos em especial, das pessoas com deficiência assegurando o direito à convivência familiar e comunitária;
  • Realizar a oferta de segurança alimentar, atividades esportivas, recreativas, lúdicas, culturais e artísticas;
  • Proporcionar momentos de reflexão sobre o papel das famílias na proteção das crianças e adolescentes, e no processo de desenvolvimento humano de forma integral;
  • Desenvolver estratégias para estimular e potencializar recursos para crianças com deficiência e dialogar sobre o papel das famílias e comunidade no processo de proteção social;
  • Valorizar e respeitar a cultura das famílias e do território/comunidades;
  • Fortalecer a interação entre as crianças e adolescentes, com outros ciclos etários, por meio de atividades intergeracionais, assegurando espaços de convívio familiar e comunitário, desenvolvendo a relação de afetividade e sociabilidade, troca de experiências e vivências;
  • Complementar o trabalho social com a família, por meio de ações de proteção e fortalecimento de vínculos, prevenindo a ocorrência de situações de risco social e fortalecimento da convivência familiar e comunitária;
  • Estabelecer articulações institucionais possibilitando um atendimento socioeducativo em rede;
  • Ampliar as oportunidades e promover acessos a serviços setoriais, em especial das políticas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer, existentes no território, contribuindo para o usufruto dos usuários aos demais direitos;
  • Oportunizar acesso às informações sobre direitos e deveres, sobre participação cidadã, estimulando o desenvolvimento do protagonismo dos usuários;
  • Promover acessos a experiências e manifestações artísticas, culturais, esportivas e de lazer, com vistas ao desenvolvimento de novas sociabilidades, bem como o acesso aos bens patrimoniais e imateriais do território, da cidade e região metropolitana;
  • Desenvolver ações socioeducativas que estimulem o respeito mútuo, fortalecendo as referências culturais, históricas, os valores, os saberes, as criatividades, as diversidades, e por meio de diálogos e fazeres que promovam processos de valorização e reconhecimento de si, do outro e da sociedade;
  • Promover encontros e oportunizar momentos que possibilitem o exercício da escuta, de produções coletivas, o exercício de escolha, a tomada de decisões, o diálogo para a resolução de conflitos e divergências, o reconhecimento de limites e possibilidades das situações vividas, experiências de escolha e decisão coletiva, a aprendizagem e ensino de forma igualitária, o reconhecimento e nomeação das emoções nas situações vividas, o reconhecimento e admiração das diferenças
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